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18 de abr. de 2011

Veículo fundamental

Novembro de 2009. Pelas ruas de São Borja, viam-se postes caídos, árvores ao chão e casas destelhadas. Esse cenário, que inevitavelmente lembrava filmes de ficção onde acontece alguma catástrofe, era o cenário dos dias seguintes ao temporal que deixou a cidade praticamente incomunicável por dias.

Com a cidade inteira sem água e luz, a Rádio Cultura improvisou para conseguir manter sua programação no ar. Com a ajuda de um gerador emprestado e com o apoio da população, os responsáveis pela rádio se deslocaram alguns quilômetros após a saída da cidade, onde fica a antena transmissora, e lá organizaram um pequeno estúdio na casa de uma moradora. Por cerca de dois dias, dali foram transmitidas informações sobre os acontecimentos do município.

"O papel da rádio foi de fundamental importância, já que a cidade estava às escuras e com esse blecaute estávamos vivendo em um anonimato”, relata Deco Almeida, dono da emissora. “As pessoas não tinham noções do que aconteceria e de quando viria a luz. Eu acho que neste dia a empresa são-borjense de comunicação, através da Rádio Cultura e da Fronteira FM, teve um papel fundamental num momento rápido de calamidade pública. Conseguimos contribuir para que tudo voltasse ao normal,” conclui.

Confira o vídeo abaixo, onde Deco explica como o gerador foi utilizado enquanto a cidade estava sem eletricidade.



Texto por Francine Ferreira e Jaiára Oliveira
Imagens por Jaiára Oliveira

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