A E.E.Fundamental Tusnelda Lima Barbosa também apoiou a paralisação dos professores. (Foto: Andressa Benites) |
No dia 11 de maio o Cpers, sindicato dos professores do Rio Grande do Sul, promoveu uma paralisação para reivindicar a implementação imediata do piso salarial pelo governo do estado. A entidade estima que cerca de 70% das escolas estaduais tenham aderido ao movimento e em São Borja a paralisação teve grande apoio.
Segundo a diretora do 16º Núcleo do Cpers, Zenira Andrés Manara, a adesão das escolas estaduais são-borjenses foi de 95%. O ato foi em conjunto com o Sindicato dos Municipários, porém os professores da rede municipal de ensino não tiveram tempo de avisar os alunos e, por isso, participaram apenas das reuniões que debateram as questões da paralisação, uma vez que as prefeituras também deverão pagar o piso nacional aos professores.
Segundo a diretora do 16º Núcleo do Cpers, Zenira Andrés Manara, a adesão das escolas estaduais são-borjenses foi de 95%. O ato foi em conjunto com o Sindicato dos Municipários, porém os professores da rede municipal de ensino não tiveram tempo de avisar os alunos e, por isso, participaram apenas das reuniões que debateram as questões da paralisação, uma vez que as prefeituras também deverão pagar o piso nacional aos professores.
A negociação com o governo do estado vem se desenrolando desde 2008 e a paralisação ocorreu como forma de pressionar para que se agilize o mais rápido possível o pagamento do piso nacional que para esse ano foi fixado em R$ 1.187,97. O salário básico para um professor nível 1 (sem curso superior) da rede pública de ensino é de cerca de R$ 253,63.
De acordo com Zenira, de imediato não estão programadas outras paralisações. Contudo, se o governo não apresentar uma proposta de pagamento, seja imediato ou parcelado, o sindicato promete outro movimento para se fazer ouvir, como novas paralisações ou até mesmo greve geral.
Confira no áudio abaixo Zenira Manara expondo as demais reivindicações dos professores da rede pública estadual e municipal de educação.
Texto por Andressa Benites
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