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18 de abr. de 2011

Bombeiros tem dificuldades de agir durante as enchentes em São Borja


Sargento Sérgio Augusto Klok, atua no comando da Corporação de Bombeiros de São Borja.
Sargento Sérgio Klok, atua no comando da Corporação de Bombeiros de São Borja
As frequentes cheias do Rio Uruguai são um perigo constante para os moradores próximos da área do Porto. Apesar do fenômeno ser conhecido, as chamadas de emergência para o Corpo de Bombeiros são de pessoas que solicitam ajuda com suas casas alagadas, como esclarece o Sargento Sérgio Klok: “Normalmente (nos ligam) quando as casas estão sendo inundadas, pra mudar móveis. As pessoas são pegas de surpresa, dormindo e de repente a água sobe".

Com a cheia, outro problema é o perigo de afogamento. As águas do Rio Uruguai são consideradas áreas de risco pelos bombeiros e defesa civil, o que torna o banho proibido. Entretanto, na época de aumento do nível de água, é comum ver banhistas arriscando suas vidas nas áreas inundadas. Um agravante do problema nestes casos é a falta de proteção: “A água fica muito forte, então no momento em que as pessoas vão nadar a corrente arrasta, e geralmente quem vai pro rio, nadar ou pescar, não se lembra de levar alguma coisa pra usar como salvamento, como boia, colete salva-vidas”, destaca o Sargento Klok.

A área de maior risco para banho fica nas proximidades da rampa de descida dos barcos, por ser o local de maior profundidade e por haver pedras, um perigo para quem se joga sem o conhecimento da área. O Corpo de Bombeiros envia avisos através do rádio e usa um veículo para alertar os moradores do risco de enchente, mas reconhece que não existe um programa de prevenção contínua no local.

A Corporação conta atualmente com um efetivo de 23 homens, quando o ideal seriam 41, conforme o sargento Klok. Devido a falta de estrutura a atual sede não consegue suprir a demanda de chamadas. O novo prédio está em construção e deverá solucionar parte destes problemas. Entretanto, as obras estão paradas e não há previsão para entrega, como informa nossa repórter Jézica Bruno no vídeo abaixo.




Texto por André Schmidt
Foto por Jézica Bruno
Imagens por Dyuli Soares

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