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Sargento Sérgio Klok, atua no comando da Corporação de Bombeiros de São Borja |
Com a cheia, outro problema é o perigo de afogamento. As águas do Rio Uruguai são consideradas áreas de risco pelos bombeiros e defesa civil, o que torna o banho proibido. Entretanto, na época de aumento do nível de água, é comum ver banhistas arriscando suas vidas nas áreas inundadas. Um agravante do problema nestes casos é a falta de proteção: “A água fica muito forte, então no momento em que as pessoas vão nadar a corrente arrasta, e geralmente quem vai pro rio, nadar ou pescar, não se lembra de levar alguma coisa pra usar como salvamento, como boia, colete salva-vidas”, destaca o Sargento Klok.
A área de maior risco para banho fica nas proximidades da rampa de descida dos barcos, por ser o local de maior profundidade e por haver pedras, um perigo para quem se joga sem o conhecimento da área. O Corpo de Bombeiros envia avisos através do rádio e usa um veículo para alertar os moradores do risco de enchente, mas reconhece que não existe um programa de prevenção contínua no local.
A Corporação conta atualmente com um efetivo de 23 homens, quando o ideal seriam 41, conforme o sargento Klok. Devido a falta de estrutura a atual sede não consegue suprir a demanda de chamadas. O novo prédio está em construção e deverá solucionar parte destes problemas. Entretanto, as obras estão paradas e não há previsão para entrega, como informa nossa repórter Jézica Bruno no vídeo abaixo.
Texto por André Schmidt
Foto por Jézica Bruno
Imagens por Dyuli Soares
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