O município de São Borja frequentemente sofre com os problemas enchentes, que assolam os moradores da região ribeirinha. Os problemas inflingidos pela enchente prejudicam tanto moradores da zona urbana, quanto da zona rural, que além dos resultados refletidos nas residencias também são observados nas culturas de produção do município.
Conforme relata o presidente do Legislativo, frequentemente moradores  das proximidades do Rio Uruguai tem que deixar suas casas, obrigando o  município a intervir com auxílios. Além dos moradores, os comerciantes  do Cais do Porto do município, sofrem com as enchentes principalmente  quando estas ocorrem durante a época de veraneio. Como ocorrido no ano  de 2009, quando grandes quantidades de chuvas levaram a vários  comerciantes a abandonar seus estabelecimentos comerciais, retornando  somente mais tarde, reduzindo o período de vendas, e resultando em  grandes gastos com reparos.
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| Estabelecimentos comerciais do Cais do Porto são atingidos pela enchentes | 
Dentre as famílias são obrigadas a abandonar suas residencias, muitas acabam sendo realocadas, algumas no Ginásio do Passo, outras em residências de familiares, até que a situação do rio se normalize, informa o Celso.
O município hoje não conta com estratégias para antever e evitar problemas do gênero, nem mesmo planejamento preparado para amparar os atingidos. Quando São Borja tinha como prefeito o atual deputado Luis Carlos Heinze, o Executivo Municipal, criou um projeto, que em parceria com a União e o Governo do Estado, daquela época, conseguiram verba para construção de residências populares na atual Vila Promorar, pois a região estudada não é atingida pelas enchentes. Desta forma, os moradores que residiam às margens do Rio Uruguai e que constantemente perdiam seus bens devido às cheias, foram remanejadas para o local.
No entanto, como pode-se observar hoje, inúmeras residências ainda permanecem ao longo das margens do rio. A área pertence à Marinha Brasileira e o município não tem como legislar sobre tais terrenos, desta forma, conforme explica Celso Lopes, os moradores vivem de forma irregular.
Texto e imagens por Luciano Gonçalves e Nathalia Lopes
 
 
 
                     
 
                     
 
                     
 
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