Rio Uruguai: transtorno esperado

     Com a chegada do inverno e as chuvas mais frequentes, a população ribeirinha de São Borja começa a se preocupar com as cheias do Rio Uruguai. Segundo o coordenador da Defesa Civil do município, José Enio Abreu de Jesus, ocorre em torno de duas a três cheias ao ano e, cerca de quinze famílias precisam deixar suas casas nesses períodos.

     Como a nascente do rio se concentra ao norte do estado, a Defesa Civil já se mantém em alerta no momento em que há um grande número de chuvas na região.

Enchente de 2010 em São Borja (Foto: Rogério Savian)

     A prefeitura disponibilizou casas para abrigar os moradores que vivem naquela área de risco, mas muitos ainda resistem e não deixam o local. Para estes quando o rio começa a subir a Defesa Civil auxilia no que for necessário, inclusive na remoção de móveis. José Enio ressalta que comerciantes do Cais do Porto ficam em alerta quando o rio começa a subir, já as famílias, buscam casas de parentes para se abrigar.

     Conforme o presidente do Lions Clube São Borja, Janot de Oliveira Marques devido ao reduzido número de famílias desalojadas, não é realizada nenhuma campanha específica na época das enchentes, mas o órgão sempre auxilia no que é necessário junto à prefeitura.

Janot Marques, presidente do Lions Clube
(Foto: Karine Lopes)

     No áudio a seguir Janot explica o projeto que o Lions realiza com a população ribeirinha:

     Para a sociedade são-borjense as cheias no município não são mais o grande problema, pois as famílias que insistem em não deixar a beira do rio já sabem como se prevenir na chegada das enchentes.

      Na reportagem a seguir confira as entrevistas com o Secretário da Defesa Civil e moradores ribeirinhos:

Confira no infográfico algumas informações sobre outras enchentes em São Borja:

Por Camila Nunes e Daiane Henckes
Texto editado por Ana Veiga, Rogério Savian e Paulo Messa
Infográfico: Rogério Savian
Fotos por Karine Lopes e Rogégio Savian